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Mercado de trigo continua travado

De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul continua travado, com uma notável falta de demanda. Os compradores aguardam por uma queda nos preços, enquanto os vendedores esperam uma recuperação do mercado.


Moinhos da região, especialmente os que trabalham com trigos de qualidade mediana, relataram uma baixa na moagem durante o mês de agosto, o que prolongou a necessidade de novos estoques para setembro. Atualmente, os vendedores estão pedindo R$ 1.250,00 FOB para trigos com PH mínimo de 77 e qualidade panificável, mas os moinhos não estão dispostos a pagar esse valor. Além disso, o trigo argentino está sendo oferecido a US$ 310,00 sobre rodas no porto de Rio Grande.


Em Santa Catarina, a situação é similar, com os moinhos aguardando a chegada das novas safras do Paraná, Rio Grande do Sul e a produção local para reabastecimento. A baixa demanda por farinha tem mantido a moagem em níveis menores neste mês de outubro. No mercado, os preços da saca de trigo tiveram variações: em Campos Novos permaneceram em R$ 75,00, enquanto em Chapecó subiram para R$ 68,00 (+3,03%), em Pinhalzinho para R$ 72,00 (+2,86%), e em Mafra e Concórdia registraram alta de 3,03%, com os preços subindo para R$ 68,00 e R$ 67,00, respectivamente.


No Paraná, os preços do trigo da nova safra praticamente se mantêm iguais aos da safra anterior. Segundo um corretor local, metade das lavouras nos Campos Gerais foi afetada pelas geadas, especialmente na crista das espigas, onde a umidade agravou o problema. Com isso, os moinhos paranaenses estão trabalhando quase exclusivamente com trigo importado e gaúcho, com preços em torno de R$ 1.400,00 FOB, acrescidos de ICMS e frete. Para o trigo da nova safra, os vendedores pedem valores entre R$ 1.530,00 e R$ 1.550,00 FOB.


Fonte: Agrolink


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