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Trigo fecha em baixa em Chicago com pressão de oferta e competição exportadora

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços significativamente mais baixos. O andamento da colheita no Hemisfério Norte segue atuando como fator fundamental de pressão. A queda consistente do petróleo em Nova York também influenciou negativamente.


Enquanto os investidores esperam por um direcionamento mais claro, nesta terça-feira os contratos oscilaram dentro de pequenas margens. A ampla oferta e a forte competição exportadora do Mar Negro impedem ralis e ofusca o suporte do clima adverso em regiões produtores ao redor do mundo.


O tempo quente e seco nos Estados Unidos faz com que os traders revejam suas expectativas para a produção do país em 2024. A projeção inicial era de rendimentos acima da média, mas agora os números podem ser um pouco inferiores.


Segundo a consultoria russa SovEcon, a Rússia deve produzir 130,5 milhões de toneladas de grãos. A expectativa anterior era de 127,2 milhões. A expectativa para o trigo cresceu de 84,1 para 84,2 milhões de toneladas.


O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de trigo de inverno. Até 21 de julho, a colheita estava apontada em 76%. Na semana passada, eram 71%. Em igual período do ano passado, o número estava em 65% e a média dos últimos cinco anos é de 72%.


No fechamento, os contratos com entrega em setembro eram cotados a US$ 5,42 3/4 por bushel, baixa de 5,25 centavos de dólar, ou 0,95%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em dezembro eram negociados a US$ 5,67 3/4 por bushel, recuo de 5,25 centavos, ou 0,91% em relação ao fechamento anterior.



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